Dia Mundial do Animal comemorado com atividade entre crianças dos jardins de infância e meios animais da GNR

Com o objetivo de “sensibilizar as crianças para a importância de respeitar os animais”, explica Jezabel Coutinho, Coordenadora do Departamento de Educação Pré-Escolar, a atividade incluiu uma demonstração de meios de cavalaria e cinotécnica, com interação entre homem e cão, por parte de elementos da GNR.

Em parceria com a Escola Segura, a atividade pretendia também desmistificar o papel dos animais, uma vez que as crianças revelam alguns receios para com o mundo animal. Na ação, os elementos da GNR, acompanhados de cães e cavalos, demonstraram “o que é que estes animais fazem para a proteção das crianças e das pessoas em geral”, refere a Coordenadora do Departamento de Educação Pré-Escolar. Os alunos que quisessem fazer festas aos cavalos poderiam fazê-lo, mostrando precisamente que, quando são respeitados, os animais são mansos e tranquilos.

Após as atividades exteriores, as educadoras fazem “um trabalho posterior, em sala de atividade”, onde falam com os seus alunos sobre o que retiveram, se perceberam as principais mensagens e ainda há espaço para esclarecer eventuais dúvidas que tenham.

A atividade de demonstração, dirigida a todos os jardins de infância do concelho de Vila Pouca de Aguiar, englobando cerca de 167 crianças, faz parte do plano anual de atividades, diz Jezabel Coutinho, cujo tema do projeto do pré-escolar este ano, à semelhança do ano passado, é “A brincar também se aprende”. “Valorizamos a forma de desenvolver os meninos através do brincar, e no pré-escolar o objetivo é desenvolver competências sempre de uma forma lúdica”.

A pensar nesta componente prática, realizam diversas atividades ao longo do ano. “No Jardim de Infância, cada educadora desenvolve o seu próprio projeto, mas depois temos atividades comuns, em que tentamos juntar todos os Jardins de Infância”.

Neste ponto, a Coordenadora revela outra preocupação relativa às crianças que vivem nas aldeias do concelho. Este tipo de atividades no exterior também serve para “quebrar o isolamento das que estão nas aldeias, e que têm um número reduzido de crianças, e é uma forma de as trazer à Vila e abrir-lhes as perspetivas, e é nesse sentido que nós também desenvolvemos estas atividades”, conclui Jezabel Coutinho.

 

Texto e fotos: Ângela Vermelho